quinta-feira, 21 de julho de 2011

Agepê


Nome completo: Antônio Gilson Porfírio
Nome artístico: Agepê
Data de nascimento: 10/08/1942
Local: Rio de Janeiro/RJ
Data de falecimento: 30/08/1995
Local: Rio de Janeiro/RJ
Gênero: Samba-Jóia e  Samba-Enredo

WIKIPÉDIA - Agepê

Antônio Gilson Porfírio, mais conhecido como Agepê (Rio de Janeiro, 10 de agosto de 1942 / 30 de agosto de 1995) foi um cantor brasileiro. O nome artístico decorre da pronúncia fonética das iniciais do nome verdadeiro "AGP".

Antes da fama, foi técnico projetista da extinta Telerj, a que abandonaria para se dedicar à carreira artística. A carreira fonográfica teve início em 1975 quando lançou o compacto com acanção Moro onde não mora ninguém, primeiro sucesso dele, que seria regravada posteriormente por Wando, nove anos depois, lançou o sucesso estrondoso Deixa eu te amar, que fez parte da trilha sonora da telenovela Vereda Tropical, de Carlos Lombardi. O discoMistura Brasileira, que continha esta canção, foi o primeiro disco de samba a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas (vendeu um milhão e meio de cópias). A carreira destacou-se por um estilo mais romântico, sensual e comercial, em que fez escola.

Foi integrante da ala dos compositores da Portela, contendo um repertório eclético, composto principalmente por baião e teve no compositor Canário o mais freqüente parceiro. Na sua voz tornaram-se consagradas inúmeras composições da autoria, como Menina dos cabelos longos, Cheiro de primavera, Me leva, Moça criançadentre outras. Também regravou "Cama e Mesa", de Roberto e Erasmo Carlos, com grande sucesso.

Morreu de cirrose aos cinquenta e três anos de idade.

[ Fonte: Wikipédia, a enciclópedia livre ]

[ Editado por Pedro Jorge ]



Alceu Valença

Nome completo: Alceu Paiva Valença
Nome artístico: Alceu Valença
Data de nascimento: 01/07/1946
Local: São Bento do Una/PE
Gêneros: MPB, Folk, Baião e Folk-Rock


WIKIPÉDIA - Alceu Valença

Alceu Paiva Valença (São Bento do Una, 1 de julho de 1946) é um cantor e compositor brasileiro. Seu disco de estreia foi gravado em parceria com Geraldo Azevedo.

Nasceu no interior de Pernambuco, nos limites do sertão com o agreste. Influenciado pelosmaracatus, cocos e repentes de viola, Alceu conseguiu utilizar a guitarra com baixo elétrico e, mais tarde, com o sintetizador eletrônico nas suas canções.

O envolvimento de Alceu com a música começa na infância, através dos cantadores de feira da sua cidade natal. Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês, três dos principais irradiadores da cultura musical nordestina, foram captados por ele. Em casa, a formação ficou por conta do avô, Paulo Alves Valença, que era poeta e violeiro. Aos 10 anos vai para Recife, onde mantém contato com a cultura urbana, e ouve a música de Orlando Silva e Dalva de Oliveira, alternando com o ritmo de Little Richard, Ray Charles e outros ícones da chamada primeira geração do rock'n'roll.

Recém-formado em Direito no Recife, em 1969, desiste das carreiras de advogado e jornalista - trabalhou como correspondente do Jornal do Brasil - e resolve na música.

Em 1971, vai para o Rio de Janeiro com o amigo e incentivador Geraldo Azevedo. Começa a participar de festivais universitários, como o daTV Tupi com a faixa Planetário. Nada acontece. Nenhuma classificação, pois a orquestra do evento não conseguiu tocar o arranjo da canção.

Em 1980, lança o LP Coração Bobo (Ariola), cuja música de mesmo nome estoura nas rádios de todo o país, revelando o nome de Alceu Valença para o grande público. Apresenta-se em vários estados brasileiros.
Em 1996, ao lado de Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Elba Ramalho participa da série de shows O Grande Encontro, que percorreu diversas cidades brasileiras e registrada pela gravadora BMG no CD de mesmo nome.

Em julho de 2000, participa da noite "Pernambuco em canto: carnaval de Olinda", no Festival de Montreux (Suíça), ao lado de Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Naná Vasconcelos e Moraes Moreira.

Em maio de 2003, grava novo projeto ao vivo no Rio de Janeiro (Indie Records), reunindo vários sucessos em CD e, pela primeira vez, em DVD. Em julho, é agraciado com o Prêmio Tim de Música Brasileira na categoria "Melhor cantor regional", pelo CD De Janeiro a Janeiro, em cerimônia realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Ainda nesse mês chega às lojas o CD Ao vivo em todos os sentidos. Em agosto o DVD do mesmo projeto é lançado.

Em 2009, vem trabalhando no seu filme Cordel Virtual (a Luneta do Tempo) que é um musical que não segue a linha de nenhum musical tradicional. No fundo, é um mergulho que faz em sua infância, no seu passado e este passado tem a trilha sonora das ruas do Nordeste, dos cantadores anônimos, conquistas, violeiros, emboladores, cegos arautos de feira, da música de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, do samba-canção dos anos 50, da música contemporânea brasileira.





Discografia

1972 - Alceu Valença & Geraldo Azevedo (aliás Quadrafônico) - (Copacabana) - Vinil / CD
1974 - A Noite do Espantalho (Continental)
1974 - Molhado de Suor (Som Livre) - Vinil / CD
1976 - Vivo! (Som Livre) - Vinil
1977 - Espelho Cristalino (Som Livre) - Vinil / CD
1979 - Saudade de Pernambuco (Society France de Produción)
1980 - Coração Bobo (Ariola) - Vinil / CD
1981 - Cinco Sentidos (Ariola) - Vinil
1982 - Ao Vivo (Festival de Montreux-Suiça)
1982 - Cavalo de Pau (Ariola) - Vinil / CD
1983 - Anjo Avesso (Ariola) - Vinil
1983 - Brazil Night / Ao Vivo Montreux [com Milton Nascimento e Wagner Tiso]
1984 - Mágico (Barclay/Polygram) - Vinil
1985 - Estação da Luz (RCA Victor) - Vinil / CD
1986 - Ao Vivo (Barclay/Polygram) - Vinil / CD
1986 - Rubi (RCA Victor) - Vinil / CD
1987 - Leque Moleque (BMG Ariola) - Vinil / CD
1988 - Oropa, França e Bahia - ao vivo no Scala 1, RJ (BMG Ariola) - Vinil / CD
1990 - Andar Andar (EMI/Odeon) - Vinil / CD
1992 - 7 Desejos (EMI/Odeon) - Vinil / CD
1994 - Maracatus, Batuques e Ladeiras (BMG Ariola) - Vinil / CD
1996 - O Grande Encontro - ao vivo em conjunto com Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho (BMG Ariola) - CD
1997 - O Grande Encontro 2 - ao vivo em conjunto com Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho
1997 - Sol e Chuva (Som Livre) - CD
1998 - Forró de Todos os Tempos (Sony Music) - CD
1999 - Todos os Cantos - ao vivo em Olinda, Recife e no Montreux Jazz Festival - (Abril Music)
2000 - O Grande Encontro 3 - ao vivo em conjunto com Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho
2001 - Forró Lunar (Columbia) - CD
2002 - De Janeiro a Janeiro (Tropicana Produções) - CD
2003 - Em Todos os Sentidos (Indie Records) - CD / DVD
2005 - Na Embolada do Tempo (Indie Records) - CD
2006 - Marco Zero - Ao Vivo (Indie Records) - CD / DVD
2009 - Ciranda Mourisca (Biscoito Fino) - CD

[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]





CIRANDA MOURISCA

Além das tardes tão azuis pelas quais esperamos o ano inteiro, a temporada musical de 2009 começa com um álbum que os admiradores de ALCEU VALENÇA aguardariam por intermináveis verões. CIRANDA MOURISCA, seu primeiro disco na Biscoito Fino, reúne doze músicas – todas autorais – em versões que explicitam a influência das sonoridades árabes emanadas pelo Brasil.

Alceu interpreta canções compostas em 35 anos de carreira, que assumem clima acústico, com leve toque oriental e aquela força mística que a canção popular é capaz de inspirar. Algumas foram naturalmente se agregando ao que Alceu chama de “irmandade entre as canções”: “Busquei um conceito sonoro e poético, de uma maneira leve e transparente. Pesquisei minha discografia e descobri que várias canções haviam passado despercebidas na época em que foram lançadas. São músicas consideradas Lado B, que não chegaram a tocar no rádio”, explica Alceu.

É o caso de Pétalas, Amor que vai, Maracajá (compostas para o disco “Maracatu, Batuques e Ladeiras”, de 1994); Dia Branco, Molhado de suor, Mensageira dos anjos, Dente de Oriente (do LP “Molhado de suor”, 1974); Chuva de Cajus, Sino de Ouro (de “Estação da Luz”, 1985), Íris (“Leque Moleque”, 1987), Loa de Lisboa (Andar, Andar, 1990). “Parti da Ciranda da Rosa Vermelha, lançada por Elba, que eu jamais havia gravado. Percebi que algumas canções antigas poderiam assumir o conceito das cirandas. Busquei uma harmonização instrumental leve, com violas que remetem à música moura, ao Nordeste Ibérico. Cirandas são aboios litorâneos, é música de beira de praia”, situa.

Não por acaso, foi junto do mar que a música arrebatou Alceu para sempre: “A música já estava presente através de Luiz Gonzaga, que tocava nos auto-falantes de minha cidade. Escutava os cantadores, meus tios tocavam Noel Rosa e Dorival Caymmi, mas eu ouvia aquilo tudo sem grande envolvimento. Quando visitei Olinda pela primeira vez, escutei os cantos mediterrâneos e medievais dos mosteiros e fiquei deslumbrado ao ver o mar. A vida ganhou nova perspectiva quando descobri que o mar era maior que o açude de São Bento do Una. Foi um debruçar poético sobre o mundo” – descortina Alceu.

A poesia é viés marcante no disco. A correlação entre o regional e o cosmopolita remete a Fernando Pessoa, quando o poeta português compara o Tejo com o rio que corre por sua aldeia, e se estende à letra de “Loa de Lisboa”: “Tinha um amigo brasileiro em Lisboa, o Duda Gaines, que morava na rua da Mãe d´Água ao pé da Praça da Alegria. Disse a ele: quero comprar o nome da sua rua. Fui ouvir fados no Bairro da Mouraria e na volta fiz a canção enquanto caminhava pela chuva” – recorda. “Antes de me tornar músico, eu era poeta. Sempre tive atração pela língua portuguesa. Penso muito rápido e a palavra escrita atenua a velocidade do pensamento”, compara o compositor, que atuou como jornalista em Recife, no início dos anos 70, e teve seus poemas publicados em cadernos literários locais.

Outros poetas. O anjo torto de Carlos Drummond de Andrade desce ao som do Maracatu em “Maracajá”. E São Jorge Amado redime o ódio dos abandonados, em “Chuva de Cajus”. Diz Alceu: “Esta canção também é dedicada ao escritor pernambucano Renato Carneiro Campos, tão louco por caju quanto eu. Suas crônicas estão inseridas implicitamente na letra, junto com as referências a Jorge. Os pastores da noite são os capitães de areia. Gosto de ver o disco como um filme. Se em “Chuva de Cajus” o amor virá no verão, a canção seguinte, “Amor que vai”, é um galope à beira-mar que mostra que os amores vão e vem” - relaciona.

Além da poesia, há o cinema. Alceu estrelou, como ator, o filme “A noite do Espantalho”, em 1974, e logo depois compôs “Molhado de suor”. Atualmente, prepara seu primeiro filme como diretor, “Cordel Virtual”, com início das filmagens previsto ainda para 2009. “La Belle de Jour”, clássico de Luis Buñuel, título de um dos maiores sucessos de Alceu, e “Anjo azul”, dos primórdios do cinema alemão da década de 20, são citados em “Maracajá”. A doce bailarina de vestido azul, entretanto, não é Catherine Deneuve nem Marlene Dietrich: “Fiz esta música para Ana de Amsterdam, uma holandesa que dançava nos Quatro Cantos de Olinda, completamente lisérgica, nos anos 70. As pessoas andavam pintadas, fantasiadas. O clima era hippie, vivíamos cercados de bailarinas...”, ambienta Alceu.

Os contrastes entre o tradicional e o pós-moderno convivem de maneira complementar na Ciranda de Alceu. Temas como “Íris”, “Dia branco” e “Sino de ouro” reforçam o elo com o Brasil profundo enquanto o manifesto de “Dente de ocidente” combate as transformações motivadas pela ganância das multinacionais: “A influência americana tomava conta de tudo, inclusive das praias, das cidades, de nossa herança mourisca, lusitana. Teve um prefeito de Recife que devastou as casas do século XVI do bairro de São José para fazer uma avenida vazia, em nome do progresso. A cultura do descartável é um dente de ocidente vomitado pelo mar” – regurgita.

O verão é cenário recorrente nas criações de Alceu Valença. Em “Pétalas”, a canção que abre o disco, ele se impõe entre flores, borboletas e as cores vivas da estação: “Todo verão eu saio para a praia. Gosto de ver os flamboyants e os bouganvilles, tudo floresce e Olinda fica cheia de pétalas”. Há que se ter uma rosa no verão da ciranda: “Como a “Rosa Vermelha” foi o ponto de partida, optei por encerrar o álbum com ela. O fim é uma nova partida e a última música se relaciona diretamente com a primeira. É um disco circular, em fusão”, sentencia.

Palavras de um poeta inquieto que jamais deixou sua música descaracterizar-se diante das pressões do mercado. Alceu Valença desenvolveu uma fórmula própria a partir de suas seculares referências e mantém-se fiel a ela. Concessões, somente às tardes tão azuis de infindáveis verões enquanto chove sobre a Mouraria por cima da cidade alta.

[ Fonte: Site oficial - www.alceuvalenca.com.br ]

[ Editado por Pedro Jorge ]

Alcione




Nome completo: Alcione Dias Nazareth
Nome artístico: Alcione
Codinome: A "Marrom"
Data de nascimento: 21/11/1947
Local: São Luís/MA
Gênero: Samba, Pagode, MPB e Balada Romântica

WIKIPÉDIA - Alcione

Alcione Dias Nazareth (São Luís, 21 de novembro de 1947) é uma cantora, instrumentista ecompositora brasileira.

Alcione detém um invejável currículo que inclui as melhores casas noturnas do eixo Rio/SP, como Canecão, Imperator, Palace e Memorial da América Latina, entre outras temporadas populares realizadas através do Projeto Seis e Meia do Teatro João Caetano (que inaugurou ao lado de Paulo Moura na década de 1970) e Teatro Carlos Gomes (onde foi recordista de público). Além de apresentações em vários continentes, num total de 22 países, entreEuropa, África, Leste Europeu, Oriente Médio e, claro, todas as Américas.

No ano de 2003, a cantora foi agraciada com Grammy Latino na categoria de melhor Álbum de samba.
Recebeu da Academia Brasileira de Letras o Prêmio de Melhor Cantora Popular, além de receber o Prêmio TIM de Música como melhor Cantora de Samba. Participou do CD "Duetos", de Neguinho da Beija-Flor, disco no qual interpretou, com o anfitrião, a música "Recomeço".

Foi homenageada pela Escola de Samba Unidos da Ponte do grupo especial do Rio de Janeiro, com o enredo ‘’Marrom Da Cor do Samba’’. Lançou o disco ‘’Brasil de Oliveira da Silva do Samba’’, no qual consta ‘’Tô Com Saudade’’ (Augusto César e Carlos Colla), ‘’FlaXFlu’’ (Arlindo Cruz e Franco), ‘’Asas de Carcará’’ (Gerude e Augusto Tampinha) e ‘’Onde o Rio é Mais Baiano’’, com participação do compositor, Caetano Veloso.

Ao longo de sua carreira, foi premiada com 21 discos de ouro, 5 de platina e um duplo de platina. Em sua galeria de troféus - com cerca de 350 peças - possui títulos e honrarias que poucos artistas conseguiram obter ao longo de suas carreiras, tais como: Ordem do Rio Branco (a mais alta comenda do Brasil), a Medalha Pedro Ernesto (concedida pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), a Medalha do Mérito Timbira (a maior comenda concedida pelo estado do Maranhão), foi escolhida como embaixadora do turismo do estado do Rio de Janeiro e do estado do Maranhão. E a emoção maior de apresentar-se para 500 mil pessoas em São Luis do Maranhão, quando foi convidada pela Paróquia da Ilha de São Luis para saudar o sumo pontífice com músicas como João de Deus, feita especialmente para a visita do Papa ao Brasil.

Alcione Dias Nazareth nasceu em São Luís do Maranhão no dia 21 de Novembro de 1947. O nome de batismo foi ideia do pai, inspirado na personagem Alcione, a principal de um livro chamado ‘’Renúncia’’. Ela é quarta dos nove irmãos: Wilson, João Carlos, Ubiratan, Alcione, Ribamar, Jofel, Ivone, Maria Helena e Solange. Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, João Carlos Dias Nazareth, inserida no meio musical maranhense, Alcione fez sua primeira apresentação já aos doze anos.





BIOGRAFIA

O pai, João Carlos Dias Nazareth, foi mestre da banda da Polícia Militar de São Luís e professor de música. Alem disso, foi compositor e eterno apaixonado pelo bumba-meu-boi, folguedo típico da capital maranhense. Foi ele quem lhe ensinou, ainda cedo, a tocar diversos instrumentos de sopro, como o clarinete que começou a paraticar aos 9 anos. Com essa idade, tocava e cantava em festas de amigos e familiares, e na ‘’Queimação de Palhinha’’ da festa do Divino Espírito Santo.

Sua mãe, Felipa Teles Rodrigues, entretanto, guardava o desejo de que a filha aprendesse a tocar acordeão ou piano. Não queria que Alcione aprendesse a tocar instrumentos de sopro temendo que a filha ficasse tuberculosa, mito comum na época. Sua primeira apresentação profissional foi aos 12 anos, na Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai. Certa noite, o crooner da orquestra ficou rouco, sendo substituído pela menina. Na ocasião, cantou com sucesso a música Pombinha Branca e o fado Ai, Mouraria.
Formou-se como professora primária na Escola de Curso Normal. Lecionou por dois anos e continuou a dedicar-se à música, tendo apresentado-se na TV do Maranhão nos anos de 1965 e 1966.

Alcione se mudou para o Rio de Janeiro em 1976, trabalhando na TV Excelsior. Começou cantando na noite, levada pelo cantor Everardo. Ensaiava no Little Club, boate situada no conhecido Beco das Garrafas, reduto histórico do nascimento da bossa nova, em Copacabana. Cantou também em boates como Barroco, Bacarat, Holiday e Bolero.

Destacou-se ao vencer as duas primeiras eliminatórias do programa ‘’A Grande Chance’’, de Flávio Cavalcanti. Nessa mesma época, assinou o primeiro contrato profissional com a TV Excelsior, apresentando-se no programa ‘’Sendas do Sucesso’’. Depois de seis meses na emissora, realizou turnê por quarto meses pela América Latina.

Após ter feito excursão por países da América do Sul, morou na Europa por dois anos. Voltou ao Brasil em 1972 e três anos depois ganhou o primeiro disco de ouro através do primeiro LP, A voz do samba (1975).
"Não Deixe O Samba Morrer" quando começou a ser executada nas radios do país, permaneceu 22 semanas em primeiro lugar nas paradas de sucesso.

Em 2007 Alcione interpretou a cantora americana Lady Brown, na minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, na Rede Globo.

Prêmios e homenagens

Considerada um dos orgulhos do Maranhão, a cantora Alcione recebeu várias homenagens não apenas na sua terra natal como em diversas partes do Brasil. Apenas para citar as mais importantes, veja: Alcione virou nome de um importante teatro, localizado no centro histórico deSão Luís, sua terra natal; Em 2003 foi inaugurado, também em São Luís, o Elevado Alcione Nazareth, um importante viaduto que liga os bairros Ipase e Vila Palmeira.

No Rio de Janeiro, foi tema de samba-enredo em 1994 da escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Marrom da cor do samba, embora a cantora se declare amante da escola de samba GRES Mangueira.
Foi homenageada pela Escola de Samba Unidos da Ponte do grupo especial do Rio de Janeiro, com o enredo ‘’Marrom Da Cor do Samba’’. Lançou o disco ‘’Brasil de Oliveira da Silva do Samba’’, no qual consta ‘’Tô Com Saudade’’. Na sua terra natal foi homenageada pela Escola de Samba Turma do Quinto em São Luís. Em 2009z, Alcione foi homenageada pela Escola de Samba Juventude Imperial em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Vários prêmios importantes da MPB fazem parte de sua coleção. Além dos Prêmios Sharp de Música, dos quais ela possui nove dos onze anos em que existiu, a artista é detentora de um sem número de prêmios: Prêmio Caras, Globo de Ouro (da TV Globo), Rádio Globo, o Antena de Ouro, entre outros. Além desses, prêmios de grande vulto internacional como: O Pensador de Marfim (concedido pelo Governo de Angola), Personalidade Negra das Artes (concedido pelo Conselho Internacional de Mulheres) e A Voz da América Latina (concedido pela ONU).

Alcione recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, dos quais vários discos de ouro e platina.Uma prova disso, desde de o início doPrêmio Tim de Música que ela sempre é eleita como a melhor cantora de samba, fazendo parte também do ABC da Música composto por: A: Alcione, B: Beth Carvalho e C: Clara Nunes.


Curiosidades sobre Alcione

Alcione se apresentou no México, no Teatro do Hotel Santa Isabel e cantou em 13 teatros no Japão, entre eles o Pit Inn e o Nakanu Plaza Hotel, divulgando seu LP anterior. Também em 85 cantou no Festival Domênica Romana na Itália.
O disco ‘’Fruto e Raíz’’, lançado em 1986, foi o maior sucesso comercial de sua carreira, tendo vendido 700 mil cópias.

Alcione, uma incorrigível precursora, fundou a Escola de Samba Mirim da Mangueira (Grêmio Recreativo Cultural Mangueira do Amanhã), da qual é Presidente de Honra, o Centro de Arte da Mangueira (Mangueirarte) e o Centro de Apoio.

Em 1988 realizou temporada de 28 shows na União Soviética, cantando em estádios e teatros como: Moscou, Leningrado, Kiev, Tallinn e Vilnius. Também cantou no Festival de Montreux, na Suíça, e foi homenageada pela Escola de Samba Flor do Samba, em São Luís.

Em 1991, foi escolhida para cantar a saudação ao papa João Paulo II na missa e que ele ministrou em São Luís.

Alcione foi escolhida para ser embaixadora do turísmo na cidade de Rio de Janeiro e na sua terra natal em São Luís.

Em 1992, foi escolhida pela ONU como um dos símbolos internacionais na luta contra o Apartheid e excursionou pela primeira vez pelos Estados Unidos.

Em 1997, completou 50 anos com vários dias de grande festa em São Luís, batizado de Marrom Folia, com temporada de shows e exposições no Teatro Arthur Azevedo.

Em São Luís, no ano de 1999 fundou o bloco carnavalesco “Esbandalhada” com amigos e familiares.
No disco ‘’Tempo de Guarnicê’’, Alcione gravou sua primeira música internacional. Trata-se de ‘’Overjoyed’’ (Stevie Wonder).

Identificando-se com o samba, desde cedo tornou-se fervorosa simpatizante da Mangueira, escola que reunia grandes sambistas na capital do Rio.

Ganhou o apelido de Marrom, com o qual também é conhecida, e o primeiro grande sucesso foi Não deixe o samba morrer, de Edson e Aluísio, no repertório do primeiro LP.

Em mais de três décadas de carreira, ganhou prêmios de dezenove discos de ouro, dois de platina e um duplo de platina; por dois anos consecutivos, ganhou o prêmio Tim na categoria melhor cantora de samba, entre 2004 e 2005.

Não teve filhos por opção, atrapalharia sua carreira. Tabém nunca foi oficialmente casada, apesar de ter morado com alguns namorados e aparecer na mídia com alguns deles.

Além de Não deixe o samba morrer, foram consagradas na voz de Alcione inúmeras canções, como: Sufoco, Gostoso veneno, Rio Antigo, Nem morta, Garoto maroto, A profecia, Delírios de amor, Uma nova paixão, Depois do prazer, Enquanto houver saudade, Estranha loucura, Faz uma loucura por mim, A loba, Retalhos de cetim, Qualquer dia desses, Pode esperar, O que eu faço amanhã, O surdo, Pior é que eu gosto, Meu vício e você, Pandeiro é meu nome, Você me vira a cabeça, Quem de nós, Mineira, Meu ébano, dentre muitas outras.

Alcione é moradora do Rio de Janeiro, capital.

Em 2009 Fundou com amigos e familiares, o Movimento de Amor ao Próximo em São Luís.
"Eu bati uma perna pelo mundo desde que saí de São Luis do Maranhão e vim para o Rio. Mas, 37 anos de carreira não podem ser resumidos a uma coleção de troféus e a confecção de um disco ou uma temporada. Preciso dar uma satisfação a todo o Brasil do que me tornei e do que andei fazendo nesses anos todos". diz Alcione em sua página oficial.



DISCOGRAFIA

Universal Music / Philips

A Voz do Samba (1975)
Morte de um poeta (1976)
Pra que chorar (1977)
Alerta geral (1978)
Gostoso veneno (1979)
E vamos à luta (1980)
Alcione (1981)
Dez anos depois (1982)

Sony BMG / RCA

Vamos arrepiar (1982)
Almas e Corações (1983)
Da cor do Brasil (1984) (Ouro)
Fogo da vida (1985) (Ouro)
Fruto e raiz (1986) (Platina)
Nosso nome: resistência (1987) (Platina)
Ouro & Cobre (1988) (Ouro)
Simplesmente Marrom (1989) (Ouro)
Emoções Reais (1990)
Promessa (1991)
Pulsa, coração (1992) (Ouro)
Brasil de Oliveira da Silva do Samba (1994) (Ouro)
Profissão: Cantora (1995)
Tempo de Guarnicê (1996)

Universal Music / Polygram

Valeu - Uma Homenagem à Nova Geração do Samba (1997) (Ouro)
Celebração (1998) (Ouro)
Claridade (1999) (Ouro)
Nos Bares da Vida (2000) - ao vivo (Platina)
A Paixão tem Memória (2001) (Ouro)

Indie Records

Ao Vivo (2002) (Platina)
Ao Vivo 2 (2003) (Platina)
Alcione - Duetos(2004)
Faz Uma Loucura por Mim (2004) (Platina)
Faz Uma Loucura por Mim - Ao Vivo (2005)
Alcione e Amigos (2005)
Uma Nova Paixão (2005) (Ouro)
Uma Nova Paixão - Ao Vivo (2006) (Ouro)
Coleções - Grandes Sucessos de Alcione (2007)
De Tudo Que eu Gosto (2007)
Raridades (2008)
Acesa (2009)

[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]

[ Editado por Pedro Jorge ]









Ângela Rô Rô





Nome completo: Ângela Maria Diniz Gonçalves
Nome artístico: Ângela Rô Rô
Data de nascimento: 05/12/1949
Local: Rio de Janeiro/RJ
Gênero: MPB


WIKIPÉDIA - Ângela Rô Rô

Ângela Maria Diniz Gonçalves, mais conhecida como Ângela Rô Rô (Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 1949) é uma cantora, compositora e pianista brasileira.

BIOGRAFIA

O apelido Rô Rô vem da risada grave e rouca; características que fazem também o diferencial da voz; um pronunciado sotaque carioca, caracterizado pela acentuação da vogal "a" muitas vezes encavalada na consoante "r", de maneira rasgada e aberta; a fala rápida e atropelada acentua essas características.Biografia

Trajetória artística

Compositora competente, já foi gravada por vários artistas, dentre os quais destacam-seMaria Bethânia, Barão Vermelho, Marina Lima, Emílio Santiago, Ney Matogrosso, Toni Platão, Simone e Zélia Duncan. Começou a estudar piano clássico aos cinco anos, sendo influenciada por ícones como Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald, a quem elegeria posteriormente como ídolos musicais. Durante a década de 1960, no auge da ditadura militarbrasileira, mudou-se para Londres, onde trabalhou em restaurantes e cantou em pubs. Ao voltar para o Rio de Janeiro, apresentou-se em casas noturnas de espetáculos em Ipanema até ser contratada pela gravadora Polygram (atualmente Universal Music).

O primeiro disco, exclusivamente com composições da cantora e intitulado simplesmente Ângela Rô Rô (1979) tornou-se um clássico da música brasileira, ao abrigar numa mesma safra canções como Gota de Sangue, Não Há Cabeça, Agito e Uso e o grande sucesso Amor, Meu Grande Amor (que voltou à tona com a regravação do Barão Vermelho, em 1996). No disco seguinte, Só Nos Resta Viver, os maiores sucessos foram a faixa-título e a regravação de Bárbara, de Chico Buarque e Ruy Guerra, presente na peça de teatro Calabar. Um ponto alto do álbum também é a sarcástica e autorreferencial Meu Mal é a Birita, na qual a cantora fala sem rodeios sobre sua fama de alcoólatra.

O trabalho seguinte, Escândalo (1981), apresentou uma capa em formato de jornal, com o título como manchete, fazendo alusão à grande exposição de Rô Rô na imprensa por ter sido acusada de agressão pela então namorada, a cantora Zizi Possi. A canção Escândalo, que dá título ao álbum, foi composta por Caetano Veloso.

Duas características aliadas muito fortes da persona pública de Ângela Rô Rô são o temperamento forte e a tendência à escândalos. As entrevistas sempre são bombásticas, e um fato que ilustra bem essa afirmação foi quando a cantora abandonou a apresentadora Cidinha Campos no meio de um programa de tevê. Rô Rô disse que Cidinha estaria abusando ao acusá-la de ser uma pessoa violenta e ao fazer alusões nada lisonjeiras sobre uso de drogas e comportamento errático. A irreverência de Rô Rô, somada à homossexualidade e à boemia, acabaram de fato por torná-la uma artista maldita, relegada ao underground com suas canções de blues e jazz marcadas pelas emoções confusas. A artista representa uma vertente da MPB, de cantoras talentosas, ousadas, que fazem do personalismo uma tônica do trabalho e um ícone da sociedade.

Entre o fim da década de 1980 e todos os anos 1990, Rô Rô gravou apenas dois discos e participou de alguns songbooks produzidos porAlmir Chediak. Em 1997, foi indiciada por uma tentativa de incêndio no prédio onde morava, em Copacabana. Pouco tempo depois, Rô Rô decide largar as drogas, a bebida e o cigarro, começar a fazer ginástica (perde cerca de 35 quilos no processo) e lança o disco Acertei no Milênio em 2000. Com este trabalho, Rô Rô recebe o prêmio de Compositora do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Entre 2004 e 2005 Ângela tornou-se apresentadora do talk-show Escândalo, na emissora de TV a cabo Canal Brasil recebendo dezenas de colegas da MPB. Em 2006, assinou contrato com a independente Indie Records, pertencente a Líber Gadelha (ex-marido de sua namorada Zizi Possi e pai da cantora teen Luiza Possi), para a gravação do disco Compasso e do primeiro DVD ao vivo, gravado em um espetáculo noCirco Voador, na Lapa (bairro do Rio de Janeiro), em 20 de setembro de 2006. A canção de mesmo nome alcançou enorme sucesso, conquistando os hits de parada das rádios.

Em 2008 participa do projeto "Loucos por música", o qual dividiu palco com Ivete Sangalo, Elba Ramalho e Ana Carolina.
Em dezembro de 2009 a Descobertas e Canal Brasil têm o orgulho de resgatar os áudios de canções gravadas no programa Escândalo no esquema intimista de voz e piano, fazendo shows pelo Brasil, tendo em alguns deles, convidados mais que especiais, como Sandra de Sá e Ana Carolina.

Grandes sucessos

Compositora de talento e êxito, Ângela Rô Rô ao longo de seus 30 anos de carreira, gravou mais de 100 canções de sua autoria. Várias delas alcançaram grande sucesso, entrando para o hall dos clássicos da MPB.

Nestes trinta anos de carreira, celebrizaram-se as canções -Amor, Meu Grande Amor, Gota de Sangue, Tola Foi Você, Não Há Cabeça, Me Acalmo Danando, Agito e Uso, Mares da Espanha, Só Nos Resta Viver, Renúncia, Came e Case, Querem Nos Matar, Fogueira, Gata, Moleque, Ninfa, A Vida é Mesmo Assim, O Cinema, a Princesa, e o Mar, Viciei em Você, Compasso e Outono. (todas de sua autoria) E mais: Bárbara (Chico Buarque / Ruy Guerra), Fica Comigo Esta Noite (Adelino Moreira / Nelson Gonçalves), Escândalo (Caetano Veloso), Simples Carinho (João Donato / Abel Silva), Demais (Tom Jobim /Aloysio de Oliveira), Você Não Sabe Amar (Carlos Guinle / Dorival Caymmi / Hugo Lima), Sempre Uma Dose a Mais (Bernardo Vilhena /Lobão), Joana Francesa (Chico Buarque) e Gota D'Água (Chico Buarque).

DISCOGRAFIA

Ângela Rô Rô (1979)
Só Nos Resta Viver (1980)
Escândalo (1981)
Simples Carinho (1982)
A Vida É Mesmo Assim (1984)
Eu Desatino (1985)
Prova de Amor (1988)
Nosso Amor Ao Armagedon (Ao Vivo) (1993)
Acertei no Milênio (2000)
Compasso (álbum) (2007)
Ângela Rô Rô (Ao Vivo) (2006)
Escândalo (2006) (2009)

DVDs

Ângela Rô Rô Ao Vivo (2006)

[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]

[ Editado por Pedro Jorge ]

Baden Powell



"O violão é a minha metade"
Baden Powell
[ Fonte (frase): www.badenpowell.com.br ]

Nome completo: Baden Powell de Aquino
Nome artístico: Baden Powell
Data de nascimento: 06/08/1937
Local: Varre-e-Sai
Gêneros: MPB, Bossa Nova e Jazz


BIOGRAFIA - 1 ( Sinopse )
Por Philippe Baden Powell

Para quem não sabe...

Baden Powell é considerado um dos maiores violonistas de todos os tempos 
e um dos compositores mais expressivos da nossa música. Criador de um 
estilo próprio, foi o violonista mais influente de sua geração, tornando-se 
uma referência entre os violões havidos e a haver. Sua música rompe as 
barreiras que separam a música Erudita da Música Popular, trazendo 
consigo as raízes afro-brasileiras e o regional brasileiro.
Origens ( 1937 )

Baden nasceu no dia 06 de Agosto de 1937 em uma cidadezinha no norte 
do Estado Fluminense chamada "Varre-e-Sai". Ele nunca soube me dizer 
porquê a cidade tem esse nome, mas sempre falou dela com muito amor. 

Dizia que seu pai o havia ensinado a ter saudades de "Varre-e-Sai". Meu 
avô se chamava Lilo de Aquino, mas tinha o apelido de "Tic", era sapateiro 
de profissão e chefe de escoteiro. Meu pai ganhou o nome de Baden Powell 
em homenagem ao fundador do escotismo: o General britânico Robert 
Thompsom S. S. Baden Powell.
A música faz parte da história da nossa família há algumas gerações, meu 
bisavô, Vicente Thomaz de Aquino, foi um fazendeiro negro que fundou 
talvez uma das primeiras e únicas bandas de escravos que tocavam e 
cantavam suas raízes. Sempre ouví muitas histórias de meus ascendentes 
mas infelizmente não conheci meus avós. A família decidiu se mudar para o 
Rio de Janeiro e com apenas três meses Baden tornou-se carioca do 
bairro de São Cristovão.

Cresceu ouvindo música; contava as histórias de 
seu pai, violinista amador, que fazia reuniões musicais em casa com os 
amigos Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Jaime Florence (o "Meira"), 
entre outros bambas da música dessa época. Contava também que 
costumava acompanhar os saraus batucando no armário do quarto.
Com oito anos Baden se apaixonou por um violão que sua tia ganhara numa 
rifa. Ela não tocava nada e por isso o deixou pendurado na parede da 
sala. Baden ficava "namorando" o instrumento, mas era muito tímido pra 
pedir emprestado. Um dia não resistiu e pegou escondido o violão, 
enrolou-o em uma toalha e guardou debaixo da cama. Ficava descobrindo 
o som do instrumento e se encantando cada vez mais por ele, dizendo para 
si mesmo: "Eu vou tocar você!". Até que a mãe dele, limpando o quarto, 
achou o instrumento escondido e reagiu muito mal, exigindo que Baden o 
devolvesse a sua tia, coisa que ele se recusou. Quando "Seu Tic" chegou 
do trabalho, soube da história e entendeu que havia algum interesse se 
manifestando, ele decidiu iniciar o Baden nas primeiras posições de 
acordes do instrumento. Em poucas aulas Baden já havia esgotado o pouco 
conhecimento violonístico do pai e foi ecaminhado aos cuidados do Meira, 
grande mestre violonista que foi também professor de Rafael Rabello e 
Maurício Carrilho.

Violão eterno

Baden Powell trilhou um caminho de sucesso, respeitado e reverenciado 
por sua musicalidade e genialidade como instrumentista. Ganhou 
reconhecimento mundial, deixando seus acordes gravados no coração de 
vários fãs pelo mundo. Gravou mais de 70 discos e recebeu diversos 
prêmios pelo conjunto de sua obra, deixando um imenso legado a todos 
os músicos e amantes da música.

Sua influência é marcante e está presente 
nas novas gerações de músicos, contribuindo para a evolução da música 
brasileira.
Todos os dias agradeço à Deus e aos orixás por ter podido conviver por 
vinte e dois anos com este artista; com quem continuo aprendendo.
À Benção, papai! Saravá Baden Powell!

Nota: Leia a biografia completa no site oficial.

DEPOIMENTO
Júlio Medaglia ( maestro )

É impossível se referir ao Baden compositor apenas como autor de "lindas 
melodias". O real sentido de sua obra se revela através de todo um 
complexo sonoro criado a partir do violão e que, pela riqueza e inventiva, 
constitui verdadeiro "mundo" – o que justifica o título escolhido por uma 
das maiores gravadoras francesas (Barclay) ao apresentá-lo ao público 
europeu: O mundo musical de Baden Powell.
Certa vez Stan Getz me perguntou: "Por que razão Baden Powell não se 
transfere para a Europa ou para os Estados Unidos? Por que razão ele não 
quer ser o maior violonista do mundo?" Não tendo tempo para consultá-lo 
por telefone, respondi por mim mesmo: "Porque talvez ele já o seja há 
muito tempo…"

[ Fonte: Site oficial - www.badenpowell.com.br ]



BIOGRAFIA - 2
Baden Powell de Aquino (Varre-Sai, 6 de agosto de 1937 — Rio de 
Janeiro, 26 de setembro de 2000) foi um violonista brasileiro.

Filho de Dona Adelina e do violinista e escoteiro Lilo de Aquino, que lhe 
deu esse nome por ser fã do criador do Escotismo, general britânico 
Robert Stephenson Smyth Baden-Powell. É irmão de Vera Gonçalves de 
Aquino e pai do pianista e tecladista Philippe Baden Powell e do violonista 
Louis Marcel Powell (ambos nascidos na França) e primo do violonista 
João de Aquino.

Aos nove anos começou a estudar violão, mas só ficou famoso no Brasil 
quando constituiu uma parceria com Vinícius de Moraes, que escreveu 
versos para suas composições, criando o gênero dos Afro-Sambas.

Tocava a música tradicional brasileira, mas amava o jazz e logo 
desenvolveu um estilo que se baseava em Django Reinhardt e Barney 
Kessel. Passou a ser conhecido internacionalmente em 1966 quando 
Joaquim Berendt teve a oportunidade de conhecê-lo, convidando-o para 
gravar seu primeiro disco e visitar a Europa.

O sucesso não o abandonou e sua fama foi aumentando com seus discos, 
principalmente na Alemanha. Continuou dando concertos, também nos 
Estados Unidos, onde teve a oportunidade de se apresentar com Stan 
Getz.

Baden Powell tinha uma maneira única de tocar violão, incorporando 
elementos virtuosísticos da técnica clássica e suíngue e harmonia 
populares. Explorou de maneira radical os limites do instrumento, o que o 
transformou em uma rara estrela nacional da área com trânsito 
internacional.

Ele foi considerado por muitos um dos maiores violonistas de jazz desde o 
início da bossa nova. Já gravou muitos discos entre os quais é preciso 
mencionar “Baden Powell Quartet”, um álbum duplo gravado para a 
Barclay, “Stephane Grappelli - Baden Powell” (Fontana) e “Baden Powell” 
(MPS).

Depois de passar várias semanas no hospital, Baden Powell morreu a 26 de 
setembro de 2000, aos 63 anos.

Cronologia

1937, 6 de agosto - Nascimento em Varre-Sai, à época distrito do 
município de Natividade, RJ.

1937 - Muda-se, com a família, para a cidade do Rio de Janeiro, morando 
no bairro de São Cristóvão.

1962 - Conhece Vinícius de Moraes.

1962 - Primeira viagem à Europa, quando se torna o mais prestigioso 
artista brasileiro. Apresentações e gravações em vários países.

1969 - Vence a I Bienal do Samba, com a música Lapinha, composta junto 
com Paulo César Pinheiro.

1994 - Lança, no Brasil, o disco Baden Powell de Rio a Paris.

1994, julho - Apresenta-se na Sala Cecília Meireles, a cidade do Rio de 
Janeiro, ao lado dos filhos Louis Marcel Powell, violonista, e Phillipe 
Baden Powell, pianista e tecladista. Esse concerto foi gravado em CD, com 
o título Baden Powell e Filhos.

2000, 26 de setembro - Falecimento na cidade do Rio de Janeiro.




1959 - 78 RPM
1959 - Apresentando Baden Powell e seu violão
1961 - Um Violão na Madrugada
1962 - Baden Powell (Compacto Duplo)
1962 - Baden Powell Swing With Jimmy Pratt
1963 - Baden Powell à Vontade
1964 - Le Monde Musical de Baden Powell (gravado na França)
1965 - Billy Nencioli / Baden Powell
1966 - Baden Powell ao Vivo no Teatro Santa Rosa
1966 - Os Afro-sambas - Baden & Vinícius
1966 - Tempo Feliz
1966 - Tristeza on Guitar
1967 - Berlin Jazz Festival
1968 - Poema on Guitar
1968 - Show Recital: Baden, Marcia & Originais do Samba
1969 - 27 Horas de Estúdio
1969 - Le Monde Musical de Baden Powell - Vol. 2
1970 - Baden Powell Quartet Vol. 1
1970 - Baden Powell Quartet Vol. 2
1970 - Baden Powell Quartet Vol. 3
1970 - Canto on Guitar
1970 - Lotus/Tristeza
1970 - Os Cantores de Lapinha
1971 - Estudos
1971 - L'ame de Baden Powell
1971 - L'art de Baden Powell
1972 - Samba Triste
1972 - Baden Powell
1973 - Apaixonado
1973 - Solitude on Guitar (gravado na Alemanha)
1974 - La Grande Reunion
1974 - La Grande Reunion vol.2
1977 - Baden Powell canta Vinicius de Moraes e Paulo Cesar Pinheiro
1977 - Maria D'Apparecida et Baden Powell
1979 - Grande Show ao Vivo no Procopio Ferreira
1983 - Felicidades/Felicidade/Live in Hamburgo
1988 - Rio das Valsas
1990 - Os Afro-sambas - Regravação com Quarteto em Cy
1990 - Live at The Rio Jazz Club
1992 - The Frankfurt Opera Concert 1975
1992 - Live in Switzerland
1994 - Rio a Paris - Decembre 94
1995 - Baden Powell & Filhos
1996 - Baden Powell a Paris
1996 - Live at Montreux Jazz Festival
1998 - Suite Afro-Consolação
2000 - Lembranças

[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]


TV Cultura apresenta documentário sobre o músico Baden Powell.



baden_powell_divulgacao_blog0401.jpgA Bossa Nova comemora oficialmente 50 anos em 2008, e o músico e compositor brasileiro Baden Powell (fotos) ganhou um documentário na TV Cultura que contará sua trajetória em um dos momentos mais marcantes da música brasileira.
“Mosaicos -A Arte de Baden Powell”, título do programa, mostra Baden em diversas épocas da carreira, registradas no MPB Especial (1973), Festival de Verão do Guarujá (1980), Ensaio (1990) e Jazz Brasil (1991).
Também fazem parte do especial sobre Baden Powell vídeos onde Elis Regina, Elizeth Cardoso, Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Miúcha interpretam músicas dele.
baden_powell_divulgacao_blog0401_1.jpgNo repertório de “Mosaicos” estarão os grandes sucessos de Baden Powell, desde sua primeira composição gravada, “Samba Triste”, feita em parceria com Billy Blanco. Músicas que se tornaram clássicos na voz de intérpretes como Elis Regina e Elizeth Cardoso também estarão presentes, além de um choro inédito, “Um Abraço no Trio Elétrico” (dedicado ao instrumentista Armandinho), interpretado pelo filho do compositor, Marcel Powell, que descobriu a música nos arquivos do pai.
O especial mostrará ainda depoimentos e números musicais inéditos de Toquinho e Paulo César Pinheiro, e de uma nova geração de intérpretes composta pelos violonistas Marcel Powell (filho do homenageado) e Marcus Tardelli e pelas cantoras Marianna Leporace e Ana Paula Lopes.
Baden Powell alcançou repercussão internacional e morreu aos 63 anos de idade, no Rio de Janeiro, no dia 26 de setembro de 2000. O documentário sobre a vida dele foi dirigido por Nico Prado e vai ao ar hoje a noite, dia 04 de janeiro, às 21h.


SAIBA MAIS

Site oficial - www.badenpowell.com.br


Bandas Beijo e Cheiro de Amor



BANDA BEIJO

História

Banda Beijo é uma banda baiana de Axé Music do Brasil. Teve sua origem no Bloco Beijo e foi formada em 1988, tendo como vocalista o cantor Netinho, que fazia parte do Bloco também.

Apesar de ser uma banda de Axé Music, não restringe seu repertório a tal estilo. Incluindo desde Tim Maia até The Police, saiu de seu reduto original, o carnaval baiano, e teve seu sucesso expandido por todo o Brasil.


Em 1992, Netinho foi convidado pela gravadora Polygram, atualmente conhecida como Universal Music, para carreira solo, levando todas as canções da banda para acompanhá-lo. Por seis anos o nome "Banda Beijo" não pôde ser utilizado, devido a uma briga judicial entre o conjunto e seu empresário.

Em 1998, a Banda Beijo ganhou uma nova formação, assumiu o vocal a cantora Gil, de 24 anos na época.

Em 2002, Gil deixou a banda para seguir carreira solo.

Em 2009, a Banda Beijo retornou com um novo vocalista, Levi Alvim, e com uma nova música chamada "Senha". A nova canção vai fazer parte do álbum "Procurando Beijo".




Discografia

Álbuns:
1988 - Prove Beijo (Independente)
1989 - Sem Repressão (Independente)
1990 - Beijo (Independente)
1991 - Badameiro (Polydor)
1992 - Axé Music (Polydor)
1998 - Banda Beijo Ao Vivo (Globo/Columbia)
1999 - Meu Nome é Gil (Universal Music)
2000 - Apaixonada (Universal Music)
2009 - Procurando Beijo

[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]

[ Editado por Pedro Jorge ]


BANDA CHEIRO DE AMOR



História

Na década de 1980 surgiu na Bahia o movimento do axé music, que ganhou força com nomes como Luis Caldas, Banda Mel, Olodum, Chiclete com Banana e Daniela Mercury no Brasil. Após lançar a banda Pimenta de Cheiro, o bloco Cheiro resolveu montar e investir em um novo grupo, a banda Cheiro de Amor.

A banda estourou em 1987, após o saudoso Chacrinha fazer uma audição do disco e 15 dias depois lançá-la nacionalmente na Rede Globo. Com as músicas, Auê, Rebentão, Lero Lero, Doce obsessão, Pureza da paixão, Cheiro de Amor no ar entre outras, o grupo ganhou espaço no cenário musical brasileiro. A banda que revelou nomes como Laurinha, Márcia Freire e Carla Viszi está na sua quarta formação, tendo desde 2004, Alinne Rosa, como vocalista.

Alinne Oliveira Santos, 28 anos, mais conhecida como Alinne Rosa desde sua adolescência tinha o desejo de cantar, já passou por diversas bandas de vários estilos, até que foi descoberta pela Cheiro Produções. Há quase sete anos a frente da banda a cantora vive seu melhor momento profissional, fez mais um carnaval perfeito nesse ano de 2010, digno das grandes musas do Axé puxando o Bloco Cheiro no Campo Grande e Yes Bahia Club na Barra - Ondina. Sua personalidade e voz marcantes se destacam cada vez mais, tendo conquistado um público fiel em todo o Brasil.

A Banda Cheiro lançou em setembro desse ano o seu mais novo DVD gravado no "Axé Brasil Extra 2009" em Belo Horizonte – MG que reúne seus grandes e novos sucessos como, Pense em mim, Dias de Sol, Esperando na janela, Caras e bocas, Amassadinho, Baladeiro e Xequerê que será a canção de trabalho do Carnaval 2011.

Cheiro de Amor lança Axé Facul Natal e recebe a Timbalada!
( 25/07/2011 )

A Banda Cheiro de Amor acaba de apresentar mais uma novidade para o público: o Axé Facul Natal. Essa será a segunda edição da festa itinerante, lançada esse ano pelo grupo Cheiro, em Belo Horizonte.

Apostando no formato de uma festa universitária, o projeto deve percorrer mais cinco cidades brasileiras ainda em 2011. O Axé Facul Natal será realizado no dia 27 de agosto, na Arena do Imirá, na Via Costeira e na ocasião o Cheiro de Amor dividirá palco com a Timbalada! O Cheiro, que vem numa crescente indiscutível, vai apresentar o repertório do DVD Axé Mineirão, lançado em agosto do ano passado. Vale lembrar que o projeto Axé Facul é desenvolvido pela Cheiro Produções e pelo empresário Windson Silva e contou com quase 15 mil pessoas na estréia.

[ Fonte: Site oficial -  www.bandacheirodeamor.com.br ]

[ Editado por Pedro Jorge ]


SAIBA MAIS

Site oficial - www.bandacheirodeamor.com.br ]


Belchior

 

Nome completo: Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes
Nome artístico: Belchior
Data de nascimento: 26/10/1946
Local: Sobral/CE
Gênero: MPB, Rock e Blues


BIOGRAFIA ( Wikipédia )

Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, conhecido simplesmente como Belchior (Sobral, 26 de outubro de 1946), é um cantor e compositor brasileiro. Foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso nacional, em meados da década de 1970.

Carreira

Durante sua infância no Ceará foi cantador de feira e poeta repentista. Estudou música coral e piano com Acaci Halley. Seu pai tocava flauta e saxofone e sua mãe cantava em coro de igreja. Tinha tios poetas e boêmios. Ainda criança, recebeu influência dos cantores do rádio Ângela Maria, Cauby Peixoto e Nora Ney. Foi programador de rádio em Sobral. 

Em 1962, mudou-se para Fortaleza, onde estudou Filosofia e Humanidades. Começou a estudar Medicina, mas abandonou o curso no quarto ano, em 1971, para dedicar-se à carreira artística. Ligou-se a um grupo de jovens compositores e músicos, como Fagner, Ednardo, Rodger Rogério, Teti, Cirino entre outros, conhecidos como o Pessoal do Ceará. 

De 1965 a 1970 apresentou-se em festivais de música no Nordeste. Em 1971, quando se mudou para o Rio de Janeiro, venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a canção Na Hora do Almoço, cantada por Jorge Melo e Jorge Teles, com a qual estreou como cantor em disco, um compacto da etiqueta Copacabana. Em São Paulo, para onde se mudou, compôs canções para alguns filmes de curta metragem, continuando a trabalhar individualmente e às vezes com o grupo do Ceará.

Em 1972 Elis Regina gravou sua composição Mucuripe (com Fagner). Atuando em escolas, teatros, hospitais, penitenciárias, fábricas e televisão, gravou seu primeiro LP em 1974, na gravadora Chantecler. O segundo, Alucinação (Polygram, 1976), consolidou sua carreira, lançando canções de sucesso como Velha roupa colorida, Como nossos pais (depois regravadas por Elis Regina) e Apenas um rapaz latino-americano. Outros êxitos incluem Paralelas (lançada por Vanusa), Galos, noites e quintais (regravada por Jair Rodrigues) e Comentário a respeito de John (homenagem a John Lennon) gravada por ele e pela cantora Bianca. Em 1983 fundou sua própria produtora e gravadora, Paraíso Discos, e em 1997 tornou-se sócio do selo Camerati. Sua discografia inclui Um show – dez anos de sucesso (1986, Continental) e Vicio elegante (1996, GPA/Velas), com regravações de sucessos de outros compositores.
Em 2009, a Rede Globo noticiou um suposto desaparecimento do cantor.

Segundo a Globo, o cantor havia sido visto pela última vez em Abril de 2009, ao participar de um show do cantor tropicalista baiano Tom Zé, realizado em Brasília.[2] Turistas brasileiros afirmam terem-no encontrado no Uruguai em julho do mesmo ano.[3] As suspeitas foram confirmadas quando Belchior foi encontrado no Uruguai, de onde concedeu entrevista para o programa Fantástico, da Rede Globo.[4] Na entrevista, o cantor revelou não haver desaparecido e estar preparando, além de um disco de canções inéditas, o lançamento de todas as suas canções também em espanhol.



Discografia

1971 - Na Hora do Almoço (Copacabana - Compacto)
1973 - Sorry, Baby (Copacabana - Compacto)
1974 - Mote e Glosa (Continental - LP)
1976 - Alucinação (Polygram - LP/CD/K7)
1977 - Coração Selvagem (Warner - LP/CD/K7)
1978 - Todos os Sentidos (Warner - LP/CD/K7)
1979 - Era uma Vez um Homem e Seu Tempo (Warner - LP/CD/K7)
1980 - Objeto Direto (Warner - LP)
1982 - Paraíso (Warner - LP)
1984 - Cenas do Próximo Capítulo (Paraíso/Odeon - LP)
1987 - Melodrama (Polygram - LP/K7)
1988 - Elogio da Loucura (Polygram - LP/K7)
1991 - Divina Comédia Humana (MoviePlay - CD)
1993 - Bahiuno (MoviePlay - CD)
1996 - Vício Elegante (Paraíso/GPA/Velas - CD)
1999 - Auto-Retrato (BMG - CD)
1999 - Alucinação

[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ]





[ Editado por Pedro Jorge ]

Beth Carvalho




Nome completo: Elizabeth Santos Leal de Carvalho
Nome artíisatico: Beth Carvalho
Codinome: A "Madrinha do Samba"
Data de nascimento: 05/05/1946
Local: Rio de Janeiro/RJ
Gêneros: Samba e MPB


BETH CARVALHO - Wikipédia

Elizabeth Santos Leal de Carvalho, mais conhecida como Beth Carvalho (Rio de Janeiro, 5 de maio de 1946), é uma cantora e compositora brasileira de samba. Desde que começou a fazer sucesso, na década de 1970, Beth se tornou uma das maiores intérpretes do gênero, ajudando a revelar nomes como Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, o grupo Fundo de Quintal e Arlindo Cruz.

Vida

Beth é filha de João Francisco Leal de Carvalho e Maria Nair Santos Leal de Carvalho, e irmã de Vânia Santos Leal de Carvalho. Decidiu seguir a carreira artística após ganhar um violão da mãe. Aos oito anos, ouvia emocionada as canções de Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, grandes amigos de seu pai, que era advogado. Sua avó Ressú tocava bandolim e violão e sua mãe tocava piano clássico. Ainda fez balé e já na adolescência estudou violão, numa escola de música, acabando como professora de música. Morou em vários bairros do Rio e seu pai a levava com regularidade aos ensaios das escolas de samba e rodas de samba. Nas festinhas e reuniões musicais dos anos 60, surgia a cantora Beth Carvalho, influenciada por tudo isso e pela Bossa Nova. 

Em 1964, seu pai foi cassado pelo golpe militar por ter pensamentos de esquerda. Para segurar a barra pesada que sua família enfrentou durante a ditadura, Beth passou a dar aulas de violão para 40 alunos. Graças à formação política recebida de seus pais, Beth Carvalho é uma artista engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros e de outros povos. Um exemplo recente foi a conquista, ao lado do cantor Lobão e de outros companheiros da classe artística, de um fato que até então era inédito no mundo: a numeração dos discos.
[editar]Carreira

A carreira de Beth Carvalho se originou na Bossa nova. No início de 1968 participou no movimento Música nossa, que foi fundado pelo jornalista Armando Henrique, e pelo hoje, maestro Hugo Bellard. Os espetáculos eram realizados no Teatro Santa Rosa, em Ipanema, onde teve a oportunidade de gravar uma das suas canções "O Som e o Tempo", no longplay do Música nossa.

Nesta época ela gravou com o cantor Taiguara, pela gravadora Emi-Odeon.
Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música “Por quem morreu de amor”, de Menescal e Bôscoli. Em 66, já envolvida com o samba, participou do show “A Hora e a Vez do Samba”, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela.

Vieram os festivais e Beth participou de quase todos: Festival Internacional da Canção (FIC), Festival Universitário, Brasil Canta no Rio, entre outros. No FIC de 68, conquistou o 3º lugar com “Andança”, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi, e ficou conhecida em todo o país. Além de seu primeiro grande sucesso, “Andança” é o título de seu primeiro LP lançado no ano seguinte.

A partir de 1973, passou a lançar um disco por ano e se tornou sucesso de vendas, emplacando vários sucessos como “1.800 Colinas”, “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”, “Firme e Forte” e “Vou Festejar”.

Beth Carvalho é reconhecida por resgatar e revelar músicos e compositores do samba. Em 1972, buscou Nelson Cavaquinho para a gravação de “Folhas Secas” e em19 75, fez o mesmo com Cartola, ao lançar “As Rosas Não Falam”.

Diz o poeta que todo artista tem de ir onde o povo está. Esses versos, além de grande verdade, definem com rara precisão a atitude de Beth Carvalho diante da vida. Beth é inquieta. Não espera que as coisas lhe cheguem, vai mesmo buscar. Pagodeira, conhece a fertilidade dos compositores do povo e, mais do que isso, conhece os lugares onde estão, onde vivem, onde cantam, como cantam e como tocam.

Frequentadora assídua dos pagodes, entre eles os do Cacique de Ramos, Beth Carvalho revelou artistas como o grupo Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Sombra, Sombrinha, Arlindo Cruz, Luis Carlos da Vila, Jorge Aragão e muitos outros. Por essa característica, Beth ganhou a alcunha de "Madrinha do Samba". Mais do que isso, a cantora trouxe um novo som ao samba, porque introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tan-tan e o repique de mão, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique.

A partir daí, esta sonoridade se proliferou por todo o país e Beth passou a ser chamada de Madrinha do Pagode. Sambista de maior prestígio e popularidade do Brasil, é aclamada também como Diva dos Terreiros e Rainha do Samba.

Em 1979, Beth se casou com Edson de Souza Barbosa, craque do futebol brasileiro, que participou da Copa do Mundo de 66 e um grande amante do samba. Em fevereiro de 1981 se torna mãe de uma menina linda a quem Edson deu o nome de Luana. Hoje, Luana Carvalho é atriz e cantora, e ganha aos poucos o seu merecido espaço. Para Beth, ser mãe foi e é a coisa mais importante que já aconteceu em sua vida.

Até aqui, são 42 anos de carreira, 31 discos, 2 DVDs e apresentações em diversas cidades do mundo: Angola, Atenas (onde representou o Brasil no festival “Olimpíada Mundial da Canção” em um teatro de arena construído há 400 anos a.C. Hoje, Beth tem um busto na Grécia), Berlim, Boston (na Universidade de Harvard), Buenos Aires (no Luna Park projeto “Sin Fronteiras” da cantora e amiga Mercedes Sosa), Espinho, Frankfurt, Munique, Johannesburgo, Lisboa (no show do jornal comunista “Avante”, para um público de 300 mil pessoas), Lobito, Luanda, Madri, Miami, Montevidéu, Montreux (onde participou do famoso festival em 87, 89 e 2005), Nice, New Jersey, Nova York (no Carnegie Hall), Newark, Paris, Punta del Este, São Francisco, Soweto, Varadero (Cuba), Zurique, Milão, Padova, Toulouse e Viena.

No Japão, embora nunca tenha feito shows, vende milhares de cópias de CDs e tem sua carreira musical incluída no currículo escolar da Faculdade de Música de Kyoto.

Beth Carvalho tem 6 Prêmios Sharp, 17 Discos de Ouro, 9 de Platina, 1 DVD de platina, centenas de troféus e premiações diversas.

Em 1984, foi enredo da Escola de Samba Unidos do Cabuçu, “Beth Carvalho, a enamorada do samba”, com o qual a escola foi campeã e subiu para o Grupo Especial. Como o Sambódromo foi inaugurado neste mesmo ano, Beth e a Cabuçu foram as primeiras campeãs do Sambódromo. Dentre todas as homenagens já feitas à grande cantora, Beth considera esta, a maior de todas. E declara: “Não existe no mundo, nada mais emocionante do que ser enredo de uma escola de samba. É a maior consagração que um artista pode ter”. Em 85, Beth foi enredo novamente. Dessa vez, da escola de samba Boêmios de Inhaúma.

Em 1997, viu a música “Coisinha do Pai”, grande sucesso de seu repertório, ser tocada no espaço sideral, quando a engenheira brasileira da Nasa Jacqueline Lyra, programou para ‘acordar’ o robô em Marte.

Beth Carvalho gravou o 25º disco, “Pagode de Mesa” ao vivo, em apresentação na gravadora Universal Music. Max Pierre, diretor artístico da Universal, traduziu o que ela costuma fazer sempre: cantar o samba de raiz em torno das mesas de quintais, terreiros e quadras, nos pagodes que reúnem os melhores partideiros, músicos e poetas do gênero.

Embora Mangueirense de coração, Beth foi homenageada pela Velha Guarda da Portela, com uma placa alusiva ao fato de ser a cantora que mais gravou seus compositores.

Em junho de 2002, recebeu das mãos de D. Zica, viúva de Cartola, o Troféu Eletrobrás de Música Popular Brasileira. A entrega desse Troféu, realizada no Teatro Rival do Rio de Janeiro, tornou-se, com Beth Carvalho, um recorde de bilheteria da casa.

Carioca da gema e amiga de Cuba, foi solicitada pela presidência da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para entregar a Fidel Castro, o título de Cidadão Honorário da cidade.

Seu 26º disco, “Pagode de Mesa 2”, concorreu ao Grammy Latino na categoria melhor disco de samba. O 27° foi o CD “Nome Sagrado – Beth Carvalho canta Nelson Cavaquinho”, seu compositor preferido, com participação do afilhado Zeca Pagodinho, Wilson das Neves, Guilherme de Brito (parceiro mais constante de Nelson). Este projeto foi tirado de uma gravação caseira do arquivo de Beth e vendido em bancas de jornal. A cantora obteve grande repercussão pela ousadia da empreitada e concorreu ao Prêmio TIM de Música Brasileira como melhor disco de samba.

Seu 28° CD, “Beth Carvalho canta Cartola“, foi uma compilação idealizada pelo jornalista e grande fã de Beth, Rodrigo Faour. Beth foi a intérprete preferida de Cartola e responsável pela volta desse grande mestre à mídia.

Em 2004, a cantora gravou seu primeiro DVD “Beth Carvalho, a Madrinha do Samba”, que lhe rendeu um disco de Platina. O CD que saiu junto foi disco de ouro e indicado ao Grammy Latino de 2005 como melhor álbum de samba.

Depois de lançar este trabalho com sucessos acumulados ao longo dos anos, em 2005 Beth Carvalho seguiu em turnê internacional, fechada com chave de ouro no Festival de Montreux, exatamente 18 anos após sua primeira apresentação na Suíça. Este registro será lançado em DVD pela gravadora Eagle, com distribuição na Europa, Japão, EUA e Brasil. A turnê mostrou sua força em números: mais de 10 mil pessoas assistiram ao show em Toulouse, na França, platéia lotada no Herbst Theatre, em São Francisco e lotação esgotada em Los Angeles.

Em dezembro do mesmo ano, a cantora abriu o Theatro Municipal do Rio de Janeiro para celebrar o Dia Nacional do Samba e seus 40 anos de carreira. O show antológico, que reuniu grandes sambistas da atualidade, como Dona Ivone Lara, Monarco, Nelson Sargento, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, entre outros, foi lançado em CD/DVD no fim de 2006, inaugurando seu próprio selo “Andança”.

Em 2007, a cantora lançou também pelo selo Andança, o CD/DVD “Beth Carvalho canta o Samba da Bahia”, com um repertório de sambas de compositores baianos, de diferentes gerações. O DVD foi gravado pela Conspiração Filmes em agosto de 2006, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Entre os convidados , estavam Gilberto Gil, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Olodum, Riachão, Danilo Caymmi, entre outros. O DVD traz ainda um histórico documentário sobre o samba de roda da Bahia.



Festivais

Aos dezenove anos fica em terceiro lugar no III Festival Internacional da Canção de 1968, com a canção Andança, sendo seus compositores Paulinho Tapajós, Danilo Caymmi e Edmundo Souto, vocal: Golden Boys, da TV Globo - Canal 4, do Rio de Janeiro, atual Rede Globo.

Participou dos festivais de música das TV Excelsior, TV Record e TV Tupi. É estudiosa dos sambas brasileiros. Chegando a trabalhar com o legendário escritor e compositor Nelson Sargento.

Em 1971, Beth era a supercantora da escola de samba Unidos de São Carlos, atual GRES Estácio de Sá, indo para a Estação Primeira de Mangueira, e se dedicando totalmente a verde e rosa, que são as cores da escola.

Conheceu Jorge Aragão no bloco carnavalesco Cacique de Ramos . Onde cantava e desfilava animada, junto com o bloco. Jorge Aragão deu para ela gravar em 1977, a música Vou Festejar, que também é compositor Nelson Cavaquinho.

Ela é um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira, com dezenas de sucessos e participações importantes em diversos movimentos de apoio à música brasileira.

Turnês e descobertas

Fez turnês em Lisboa, Montreux, Paris, Madri, Atenas, Berlim, Miami e São Francisco.

Nesses anos todos de carreira descobriu talentos, tais como Jorge Aragão,Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, Gracia do Salgueiro, Sombrinha, Arlindo Cruz, Quinteto em Branco e Preto, Zeca Pagodinho, Yamandú Costa e Alessandro Penezzi.

Composições e parcerias

"A velha porta" - com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós
"Afina o meu violão" - com Paulinho Tapajós e Edmundo Souto
"Canção de esperar neném" - com Paulinho Tapajós
"Joatinga" - com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós
"Sereia" - adaptação do folclore baiano.




Espetáculos

1968 - III Festival Internacional da Canção - junto com o conjunto vocal Os Golden Boys - Maracanãzinho, no Rio de Janeiro/RJ
1969 - Olimpíada da Canção - realizado na Grécia
1969 - IV Festival Internacional da Canção - Maracanãzinho, Rio de Janeiro/RJ
1979 - Show Beth Carvalho - no Cine Show Madureira, no Rio de Janeiro/RJ
1987 - Beth Carvalho ao vivo em Montreux
1991 - Show de Beth Carvalho - na cidade de Olímpia/SP.
1999 - Pagode de mesa - no Rio de Janeiro/RJ
1999 - Esquina carioca com Walter Alfaiate, Moacyr Luz, Luiz Carlos da Vila, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara - no Bar Pirajá, em São Paulo/SP
2000 - convidada para participar do Show de Jorge Aragão - no Olimpo, Rio de Janeiro/RJ
2000 - Beth Carvalho e a bateria da Mangueira - no Olimpo, Rio de Janeiro/RJ
2000 - Pagode de mesa 2 - Tom Brasil, São Paulo/SP
2001 - Nome sagrado - Teatro Rival, Rio de Janeiro/RJ
2003 - participação especial junto com Ademilde Fonseca no espetáculo "Alma feminina", de Eliane Faria - Teatro Rival
2003 - Beth Carvalho e grupo "A fina flor do samba" - Centro Cultural Carioca - Rio de Janeiro
2004 - Riação convida Beth Carvalho - Projeto da idade do Mundo - Centro Cultural Banco do Brasil - Brasília/DF
2005 - Beth Carvalho e convidados - Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Dona Ivone Lara, Vó Maria e Jongo da Serrinha - Teatro Municipal do Rio de Janeiro/ RJ
2006 - Beth Carvalho - Teatro Municipal do Rio de Janeiro/RJ
2006 - Beth Carvalho - Teatro do SESI - Porto Alegre/RS - Projeto Samba no Teatro
2006 - Beth Carvalho 60 anos - Canecão - Rio de Janeiro/RJ
2006 - Beth Carvalho canta o samba da Bahia - Teatro Castro Alves - Salvador/ BA
2007 - Beth Carvalho canta o samba da Bahia - Canecão - Rio de Janeiro/RJ

Ativismo

É admiradora de Leonel Brizola, Fidel Castro e Hugo Chávez. É torcedora do Botafogo e filiada ao PDT. Foi uma das poucas artistas que apoiaram Luiz Inácio Lula da Silva em todas suas campanhas presidenciais (inclusive após o "mensalão"). Integrou o coro que entoou o jingle "Lula Lá" em 1989. Em 2011, apoiou a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. Também apóia o MST.

Mora no Condomínio Edifício Praia Guinle, no bairro de São Conrado, Rio de Janeiro.

Problemas de saúde

Em 2010, Beth Carvalho vem enfrentando um drama pessoal: ela sofreu uma fissura no sacro, um osso localizado na base da coluna vertebral. Devido a esse problema, Beth está deitada na cama desde janeiro, sem poder nem se sentar ou andar. O problema foi agravado por uma neuropatia, causada por ela ter ficado muito tempo na mesma posição durante a cirurgia na coluna.

O problema na coluna foi provocado por uma artrose no fêmur que fazia com que a cantora andasse mancando, causando a fissura.No entanto, ela sempre se demonstrou otimista pela recuperação e feliz por receber o total apoio da família e dos amigos.

No final de 2010 Beth voltou aos palcos em um show no Píer Mauá, no Rio de Janeiro.

[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ] / [ Editado por Pedro Jorge ]

Boca Livre




Nome do grupo: Boca Livre
Origem: Rio de Janeiro/RJ
Data: 1978
Gênero: MPB


Boca Livre é um grupo musical brasileiro de MPB, cujo primeiro disco foi lançado independentemente em 1979.

Com seu estilo refinado, o Boca Livre se destaca por suas composições e também pelas versões de músicas de outros compositores. Seus arranjos instrumentais e, principalmente, vocais fogem da métrica convencional utilizada por outros grupos, através do uso de acordes vocais dissonantes e revezamentos nos solos.

História

Grupo vocal e instrumental formado em 1978 por Maurício Maestro (contrabaixo e vocal), Zé Renato (violão e vocal), Cláudio Nucci (violão e vocal) e David Tygel (viola 10 cordas e vocal). Participou, nesse ano, do disco "Camaleão", de Edu Lobo, excursionando com o compositor através do Projeto Pixinguinha.

Lançou, no ano seguinte, o LP independente "Boca Livre", que ultrapassou a vendagem de 100.000 cópias, uma marco inédito na musica independente daquela época, com destaque para as canções "Toada" (Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho) e "Quem tem a viola" (Zé Renato, Claudio Nucci e Xico Chaves).

Participou, em 1980, do "Show do Primeiro de Maio", realizado no Riocentro (RJ).

Em junho de 1980, Claudio Nucci desligou-se do conjunto, sendo substituído por Lourenço Baeta. Com essa nova formação, o grupo gravou "Bicicleta" (1980), LP independente que contou com as participações especiais de Tom Jobim e Naná Vasconcelos, lançou o Lp "Folia" (PolyGram,1982) e "Boca Livre" (PolyGram, 1983).

Em 1989, o quarteto lançou pela Som Livre o LP "Boca Livre em concerto", gravado ao vivo durante temporada no Canecão (RJ).

Em 1992, David Tygel desligou-se do conjunto, sendo substituído por Fernando Gama. Nesse ano, o quarteto lançou "Dançando pelas sombras", pela MP,B/Warner.

Em 1994, após sucessivas turnês e participações em festivais de música nos Estados Unidos, Europa e Canadá, o grupo regravou a canção "Dança do Ouro", para "Deseo", álbum solo de Jon Anderson, vocalista da banda Yes. Nesse ano, a gravadora Green Linnet lançou "Dançando pelas sombras" no mercado internacional.

No mesmo ano, o conjunto lançou "Song Boca", pela gravadora Velas. O disco, contemplado com o Prêmio Sharp, incluiu sucessos de sua carreira, além de um livro de partituras com arranjos vocais assinados por Maurício Maestro.

No ano seguinte, após mais uma turnê, o quarteto gravou em Nova York o CD "Americana", com a participação de Naná Vasconcelos e de músicos norte-americanos. O disco foi lançado pela gravadora Velas no Brasil e no exterior.

Em 1998, foi contemplado pela segunda vez com o Prêmio Sharp, como Melhor Grupo Brasileiro, com o CD comemorativo dos 20 anos de carreira "Boca Livre convida, 20 anos". O disco contou com participação especial de Claudio Nucci e David Tygel, integrantes da formação original do grupo, além de Djavan, Chico Buarque, Gal Costa, Milton Nascimento, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Frejat, Ricardo Silveira, Sérgio Dias e Paulinho Moska. Apresentou-se em temporada no Teatro Rival (RJ) e nas principais capitais do país, além de participar do Summer Stage Festival de Nova York (EUA), dividir o palco em Miami (EUA) com João Gilberto e apresentar-se no Panamá (Panamá) e Caracas (Venezuela).

Em 2000, fez um espetáculo no Metropolitan (RJ), ao lado do conjunto 14 Bis. O show foi gravado ao vivo e lançado em CD. No final desse ano, Zé Renato desligou-se do grupo para dedicar-se exclusivamente à sua carreira solo, sendo substituído por Claudio Nucci, integrante da formação original do quarteto.

Em 2006, voltou a atuar com sua formação clássica, integrada por Maurício Maestro, Zé Renato, David Tygel e Maurício Maestro. Nesse ano, apresentou-se no Teatro Rival BR e no Canecão, no Rio de Janeiro. No repertório, "Trenzinho caipira” (Villa-Lobos e Ferreira Gullar), "Correnteza” (Tom Jobim e Luiz Bonfá), "Feito mistério” (Lourenço Baeta e Cacaso), "Caxangá” (Milton Nascimento e Fernando Brant), "Caravana” (Alceu Valença e Geraldo Azevedo), “Dança do ouro” (Lourenço Baeta e Zé Renato), “Al Outro Lado Del Rio” (Jorge Drexler), “Fazenda” (Nelson Angelo), "Mistérios” (Maurício Maestro e Joyce), "Eleonor Rigby” (Lennon e McCartney), "Não é céu” (Vitor Ramil), "Quando ela fala” (Carlos Lyra, sobre poema de Machado de Assis), "The first circle” (Lyle Mays e Pat Metheny), "“Desenredo” (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), "Bicicleta” (Zé Renato), "Eu no futuro” (Lula Queiroga e Lulu Oliveira) e "Panis et circensis” (Caetano Veloso e Gilberto Gil), "Toada” (Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho) e “Quem tem a viola” (Zé Renato, Claudio Nucci, Xico Chaves e Juca Filho), "Valsa de uma cidade” (Ismael Netto e Antônio Maria), “Diana” (Toninho Horta e Fernando Brant) e “Ponta de areia” (Milton Nascimento e Fernando Brant). O espetáculo apresentado no Teatro Rival BR contou com uma banda formada por João Carlos Coutinho (piano), Márcio Bahia (bateria), Marcelo Bernardes (sax e flauta) e Iura Ranevsky (violoncelo). No espetáculo do Canecão, Marcos Nimrichter assumiu o piano e o acordeom. O show contou ainda com a participação do ator Paulo José, que também assinou o roteiro.

Lançou, em 2007 o CD e o DVD "Boca Livre e ao vivo", em show no Canecão (RJ), com a participação de Roberta Sá, Rodrigo Maranhão, Renato Brás, Fred martins e Marcelo Mariano, além do grupo MPB-4.
Em 2008, foi contemplado com o Prêmio Tim de Música, na categoria Melhor Grupo/MPB, pelo disco “Boca Livre ao vivo”.

Integrantes (1978)

Maurício Maestro (contrabaixo, violão, arranjos e voz)
Zé Renato (violão e voz)
Claudio Nucci (violão e voz)
David Tygel (viola 10 cordas e voz)

Integrantes (1980 a 1992)

Maurício Maestro (contrabaixo), (violão), (arranjos) e (voz)
Zé Renato (violão e voz)
Lourenço Baeta (violão, flauta, percussão, e voz)
David Tygel (viola 10 cordas e voz)

Integrantes (1992 a 2000)

Maurício Maestro (contrabaixo, violão, arranjos e voz)
Zé Renato (violão e voz)
Lourenço Baeta (violão, flauta, percussão, e voz
Fernando Gamma (violão de 12 cordas e voz)

Integrantes (2000 a 2005)

Maurício Maestro (contrabaixo, violão, arranjos e voz)
Lourenço Baeta (violão, flauta, percussão, e voz)
Claudio Nucci (violão e voz)
Fernando Gamma (violão de 12 cordas e voz)

Integrantes (2006 em diante)

Maurício Maestro (contrabaixo, violão, arranjos e voz)
Zé Renato (violão e voz)
Lourenço Baeta (violão, flauta, percussão, e voz)
David Tygel (viola 10 cordas e voz)

Ex-integrantes

Cláudio Nucci
Fernando Gama


Maiores Sucessos

1980 - Toada
1980 - Quem Tem A Viola
1980 - Mistérios
1981 - Neném
1981 - Tudo Certo
1981 - Estrela Da Terra (Com Nana Caymmi)
1990 - João Balaio
2000 - Todo Azul Do Mar (Com 14 Bis)
2007 - Desenredo (Com Roberta Sá)
2007 - O Trenzinho do Caipira




Discografia

Boca Livre (1979)
Bicicleta (1980)
Folia (1981)
Boca Livre (1983)
Boca Livre em Concerto (1989)
Dançando pelas Sombras (1992)
Songboca (1994)
Americana (1995)
Boca Livre 20 anos (1998)
Boca Livre e 14 Bis (2000)
Nossos Cantos (2001)
Boca Livre ao Vivo - CD / DVD (2007)

Videografia

Boca Livre ao Vivo (2007)

Participações

1978 Álbum - Milton Nascimento - Clube da Esquina N°2 (Música: Mistérios)
1978 Álbum - Edu Lobo - Camaleão (Música: Trenzinho do Caipira, Canudos, Sanha da Mandinga)
1980 Álbum - Toninho Horta - Terra dos Pássaros (Música: Serenade)
1980 Álbum - Teca Calazans & Ricardo Vilas - Povo Daqui (Musica: Velha Amizade)
1980 Álbum - Alberto Rosenblit & Mario Adnet (Música: Penedo)
1980 Álbum - Edu Lobo - Tempo Presente (Música: Rio das Pedras)
1980 Álbum - Francisco Mario - Revolta dos Palhaços (Música: O Homem Mais Forte do Mundo)
1980 Álbum - Guilherme Arantes - Coração Paulista (Música: Brasília)
1980 Álbum - A Arca de Noé (Música: A Casa)
1981 Álbum - A Arca de Noé 2 (Música: O Ar(o vento))
1981 Álbum - Cris & Cristina (Música: Tira-Gosto)
1981 Álbum - Toquinho - Doce Vida (Música: Lembranças (Dedicado a Tenorio Jr.))
1981 Álbum - Quarteto em Cy - Caminhos Cruzados (Música: Borzeguim)
1981 Álbum - Nana Caymmi - Mudança dos Ventos (Músicas: Estrela da Terra, Meu Bem Querer)
1981 Álbum - Claudio Nucci (Músicas: Luz do Dia)
1981 Álbum - Biafra - Despertar (Música: Três Palavras)
1982 Álbum - Chico Lessa (Música: Me Pega, Me Larga)
1989 Álbum - Rá-Tim-Bum (Tema: Rá-Tim-Bum)
1989 Álbum - Quarteto em Cy - Claudio Santoro-Prelúdios e Canções de Amor (Musicas: Amor em Lágrimas, Acalanto da Rosa, Luar de Meu Bem)
1989 Álbum - Joyce - Ao Vivo (Música: Monsieur Binot)
1991 Álbum - Toninho Horta - Moonstone (Músicas: Yarabela, Spirit Land)
1993 Álbum - Guinga - Delirio Carioca (Música: Visão de Cego)
1993 Álbum - Joyce - Revendo Amigos (Música: Clareana)
1994 Álbum - Jon Anderson - Deseo (Música: Dança do Ouro)
1995 Álbum - Ivan Lins - Anjo de Mim (Música: Saudades de Casa)
1995 Álbum - Fernando Gama (Música: Violas e Punhais)
1997 Álbum - Ivan Lins - Viva a Noel Rosa (Música: Pierrot Apaixonado)
2000 Álbum - Felipe Cordeiro - Outra Esquina (Música: Juba San, Outra Esquina)
2001 Álbum - Mão Amiga (Música: Entre Nós, Planeta Água, Ponta de Areia)
2002 Álbum - Zé Renato & Wagner Tiso - Memorial (Música: Amo-te Muito)
2002 Álbum - Rubén Blades - Mundo (Músicas: The First Circle, Consideración(Oriente))
2006 Álbum - Ivan Lins - Acariocando (Música: Lua Sagrada)

[ Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre ] / [ Editado por Pedro Jorge ]